O Papa Francisco anunciou neste domingo que vai nomear 21 novos cardeais em agosto, incluindo dois brasileiros, Dom Leonardo Steiner, arcebispo de Manaus, e Dom Paulo Cezar Costa, arcebispo de Brasília. Dos novos nomes, 16 são cardeais eleitores com menos de 80 anos e, portanto, elegíveis para entrar em conclave para eleger seu sucessor após sua morte ou renúncia.
— No sábado, 27 de agosto, celebrarei um Consistório para a criação de novos cardeais — declarou o pontífice logo após sua tradicional oração dominical da janela do Palácio Apostólico que dá para a Praça de São Pedro.
Após a cerimônia de 27 de agosto para instalá-los oficialmente, Francisco terá nomeado 83 dos 133 cardeais eleitores, aumentando a possibilidade de seu sucessor ser um homem que reflita sua posição em questões-chave.
Os novos cardeais também incluem o arcebispo Giorgio Marengo, um italiano que atualmente é o administrador da Igreja Católica na Mongólia. O país faz fronteira com a China, onde o Vaticano está tentando melhorar a situação dos católicos.
Também estão listados o arcebispo de Assunção, o paraguaio Adalberto Martínez Flores e Jorge Enrique Jiménez Carvajal, arcebispo emérito de Cartagena, na Colômbia. Este último está entre os cinco que não poderão votar durante o conclave por terem mais de 80 anos.
Outros cardeais eleitores vêm da França, Nigéria, Índia, Estados Unidos, Timor Leste, Itália, Gana e Cingapura.
Mais uma vez, Francisco ignorou os arcebispos das principais cidades que tradicionalmente tinham cardeais antes de sua eleição em 2013, preferindo nomear homens em lugares distantes onde a Igreja é pequena ou está crescendo.
O Globo
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