A desigualdade de renda no RN em 2021 foi a maior desde 2012. O índice que mede a desigualdade de rendimento domiciliar por pessoa foi de 0,587 no Estado, o segundo maior do Brasil e o maior da região Nordeste. Esses números foram divulgados em relatório da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua nesta sexta-feira (10), pelo IBGE, em módulo denominado “Rendimentos de todas as fontes” 2021.

O relatório ainda mostrou que, entre os potiguares no grupo dos 5% de menor renda houve uma queda de 30% no rendimento médio mensal real por pessoa em 2021. Essa parcela da população tinha uma renda média R$ 79 em 2020. Em 2021, o valor caiu para R$ 55.

No outro extremo das classes de renda, a população que faz parte do 1% de maior renda do Estado teve um crescimento de 3% no rendimento médio mensal real por pessoa em 2021. Em 2020, a média de renda dessa população era de R$ 11.576 e subiu para R$ 11.934.

Líder no Nordeste

A Pnad Contínua levantou que o rendimento médio mensal real domiciliar do potiguar em 2021 foi de R$ 1.110, o maior entre os estados nordestinos. Desde o ano de 2012, o RN mantém-se com rendimento médio superior ao da região Nordeste.

Programas sociais

Em relação ao recebimento de rendimentos de programas sociais, o número de domicílios que receberam Bolsa Família no RN em 2021 aumentou 36%, saindo de 124 mil em 2020 e ficando em 169 mil domicílios. Apesar do aumento, trata-se de uma quantidade muito abaixo do registrado em 2019, quando 288 mil residências potiguares recebiam o benefício. Já a quantidade dos domicílios que receberam outros programas sociais (como o auxílio-emergencial) caiu 30% em 2021, indo de 395 mil para 275 mil.

Tribuna do Norte

 

 

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