A Secretaria da Receita Federal divulgou, nesta quinta-feira (23/6), que a arrecadação do governo federal com impostos, contribuições e demais receitas atingiu a marca de R$ 165,3 bilhões em maio. É o maior valor registrado para o mês desde o início da série histórica, iniciada em 1995.

O resultado representa alta de 4,1% em relação ao mesmo período do ano passado, quando a arrecadação foi de R$ 158,8 bilhões (valor corrigido pela inflação).

No acumulado deste ano, a arrecadação alcançou o valor de R$ 908,5 bilhões, o que representa um acréscimo de 9,75% na comparação com os primeiros cinco meses de 2021. Os dados também foram corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Em relação a abril deste ano, quando o montante arrecadado foi de R$ 195 bilhões, houve queda na arrecadação.

Segunda a Receita Federal, os números mostram, também, que o Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL), tributos sobre faturamento e lucro das empresas, tiveram acréscimo real de 19,4% em maio, atingindo R$ 222,7 bilhões.

“Destaca-se crescimento em todas as modalidades de apuração do lucro. Além disso, houve recolhimentos atípicos da ordem de R$ 20 bilhões, especialmente por empresas ligadas à exploração de commodities (produtos básicos com cotação internacional, como petróleo e alimentos), no período de janeiro a maio deste ano, e de 16 bilhões, no mesmo período de 2021”, informou a Receita.

Em maio, as desonerações, valor que o governo deixou de arrecadar, totalizaram R$ 10,1 bilhões, acima do registrado no mesmo mês do ano passado, de R$ 7,3 bilhões.

Metrópoles

 

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