O gabinete do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), disse que a PGR (Procuradoria Geral da República) foi intimada pessoalmente na segunda-feira (22) da decisão que autorizou o cumprimento de mandados de busca e apreensão contra empresários.

A operação foi realizada pela PF (Polícia Federal) na manhã desta terça-feira (23). Mirou 8 empresários que trocaram mensagens mensagens por meio de um grupo de WhatsApp supostamente apoiando um golpe.

Conforme nota do gabinete de Moraes, a PGR foi intimada às 14h41 de 2ª feira (22.ago). A notificação foi recebida por Dayane Pereira da Silva, assessora da PGR. Leia a íntegra da nota do gabinete do magistrado.

Segundo o gabinete do ministro, a intimação foi confirmada pela assessoria da PGR, em contato telefônico nesta 3ª feira (23.ago) com Regina Célia da Silva Vieira, da Assessoria de Apoio aos Membros do STF, da PGR.

Vieira informou ao gabinete de Moraes que a decisão também havia sido encaminhada ao gabinete da vice-procuradora-geral da República, Lindôra Maria Araujo às 15h35, e recebida às 16h40.

“Por fim, importante ressaltar que esse procedimento de intimação é rotineiro, a pedido da própria PGR, conforme demonstram inúmeros inquéritos e petições que tramitam nesse Gabinete”.

No começo da tarde desta 3ª feira (23.ago), o procurador-geral da República Augusto Aras disse que não havia recebido o processo com a investigação contra empresários. Segundo comunicado da PGR, ele “tomou conhecimento” da investigação em tramitação no Supremo nesta 3ª (23.ago).

O procurador-geral também disse que o processo ainda não havia sido remetido à PGR para “ciência formal” da decisão de Moraes autorizando as buscas da PF, assinada na 6ª feira (19.ago).

De acordo com a PGR, o procedimento adotado pelo gabinete de Moraes para notificar sobre a decisão foi  “não usual”.

Poder 360

 

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