Foto: Bruno Rocha/Agencia Enquadrar/Agencia O Globo

Após provocar alarde nas redes sociais para a leitura de um “Manifesto à Nação”, Ciro Gomes, candidato à Presidência da República pelo PDT, anunciou, nesta segunda-feira (26/9), que “nada deterá” sua disposição de seguir em frente na corrida ao Palácio do Planalto. Na sede do comitê central de campanha, em São Paulo, o pedetista afirmou que o manifesto visa debater o “atual momento político do país e o papel da candidatura neste contexto”.

Ciro Gomes disse ser “vítima” de uma campanha nacional e internacional de “intimidação, mentiras e operações de destruição de imagem”. O candidato também citou os pedidos de retirada de candidatura, mas destacou que não cederá à pressão. “Por mais jogo sujo que pratiquem, eles não me intimidarão”, frisou o presidenciável.

Além disso, ele voltou a criticar a estratégia do “voto útil”, defendida principalmente por apoiadores de Lula. Segundo Ciro, a campanha do petista quer “eliminar a liberdade das pessoas de votarem”.

O pedetista, mais uma vez, colocou-se como único nome capaz de furar a polarização entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL), líderes nas pesquisas de intenção de voto. Ciro aparece em terceiro lugar nos principais levantamentos.

No manifesto, Ciro faz críticas a Lula e Bolsonaro e compara os adversários. “Lula continua a repetir que colocou os pobres no orçamento, quando, na verdade, os contentou com migalhas. Bolsonaro, sua cria maligna, seguiu parte desta cartilha aliando-se ao Centrão e rendendo-se à corrupção e ao clientelismo”, avaliou.

“Não fugirei do verdadeiro embate democrático e não compactuarei com essa farsa. Tenho compromisso de vida e de morte com um Brasil melhor. Minha candidatura está de pé para defender o Brasil em qualquer circunstância”, afirmou nesta segunda-feira.

Metrópoles

 

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