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Na nova pesquisa Datafolha, brancos e nulos somam 6%; outros 2% não sabem. Considerando votos válidos, Lula tem 53% contra 47% de Bolsonaro
O Datafolha entrevistou 2.884 pessoas, entre quarta (5) e sexta-feira (7), em 170 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com índice de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no TSE com o número BR-02012/2022.
O desempenho melhor do que o previsto do presidente Jair Bolsonaro (PL) no primeiro turno da disputa pelo Planalto, no domingo passado (2), se refletiu em uma melhor avaliação de seu governo.
Segundo a mais recente pesquisa do Datafolha, 40% dos eleitores consideram a gestão de Bolsonaro ruim ou péssima —eram 44%. Já a classificam como ótima ou boa, 37% (eram 31%), e 22% dizem a avaliar como regular (eram 24%).
Nesta primeira rodada de pesquisa do segundo turno, o Datafolha ouviu 2.884 eleitores em 179 cidades. Contratado pela Folha e pela TV Globo, o levantamento está registrado no TSE sob o número BR-02012/2022 e tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou menos.
Na mais recente ocasião em que havia feito o questionamento, de quarta (27) a quinta (29) da semana passada, o instituto aferiu 44% de reprovação, 31% de aprovação e 24%, de nota regular dada a Bolsonaro.
Ao longo da campanha, o ruim/péssimo associado a Bolsonaro oscilou de 48% a 44%, uma estabilidade. Já foi pior: em dezembro de 2021, o presidente marcou seu pior índice, com 53% de reprovação.
A vantagem de Lula (PT) sobre Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno caiu significativamente entre a pesquisa Datafolha do dia 1º de outubro, um dia antes do primeiro turno, e a divulgada nesta sexta-feira. A diferença entre os dois, que era de 16 pontos há quase uma semana, caiu para cinco.
Segundo o Datafolha desta sexta, Lula tem 49% das intenções de voto no segundo turno contra 44% de Bolsonaro. Na pesquisa do dia 1º, o placar era de 54% do petista contra 38% de Bolsonaro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos. A taxa de votos em branco ou nulos foi de 6% nas duas pesquisas, assim como o percentual de entrevistados que se disseram indecisos (2%).
No primeiro turno, como ficou evidente na eleição de domingo, os institutos de pesquisa apresentaram cenários distantes do resultado colhido pelos candidatos nas urnas. Os levantamentos, portanto, servem para indicar a temperatura da corrida ao Planalto nesta fase da campanha, não como fotografia do que de fato ocorrerá no fim do mês.
Fontes : Veja e Folha de São Paulo
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