O Banco Central (BC) pretende implementar, nos próximos meses, mudanças no funcionamento do Pix. O objetivo é fortalecer a segurança no sistema e evitar fraudes e vazamentos de dados. A expectativa da instituição é de colocar parte das mudanças em prática ainda em 2022.

As alterações foram anunciadas na última reunião do Fórum Pix, em setembro deste ano. O evento teve participação de diversos agentes do mercado financeiro, com objetivo de discutir o funcionamento e a segurança do sistema de pagamentos instantâneos.

Uma das implementações busca ampliar a responsabilidade de instituições financeiras em relação às regras de segurança. O objetivo é criar mais uma barreira de segurança para evitar vazamentos de dados.

Outra mudança será a criação de marcadores específicos nas notificações de fraudes quando houver suspeita de uso de contas laranja e de falsidade ideológica. Além disso, um dos pontos discutidos pelos participantes do Fórum Pix foi a “marcação” dos CPFs ou CNPJs suspeitos de fraudes ou de uso indevido de contas bancárias.

Outra medida debatida no evento foi a exclusão da obrigatoriedade de limites por transação via Pix. Em 2021, o Banco Central estabeleceu limite de R$ 1 mil para transferências noturnas. Segundo a instituição, ainda não há prazo definido para a implementação das mudanças.

“As medidas propostas no Fórum Pix estão sendo discutidas e aprimoradas internamente. Seus contornos definitivos dependem ainda de apreciação das áreas técnicas do BC, além de avaliação pela Diretoria Colegiada e outras instâncias decisórias. Por isso, neste momento, não há um cronograma para a publicação e vigência de eventuais medidas”, informou o BC.

Metrópoles
 

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