Foto: Amanda Carvalho/TV Tropical
O ex-senador e atual presidente do União Brasil no Rio Grande do Norte, José Agripino Maia, foi o entrevistado do RN No Ar, com Mara Godeiro, na manhã desta sexta-feira (21). Ele comentou sobre o resultado do partido nas eleições de 2 de outubro, com dois deputados estaduais e deputados federais eleitos. Além disso, ele reforçou o apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Foi uma conquista”, avaliou. “O União Brasil, que é produto do Democratas com o PSL. O Democratas tinha um deputado estadual e nenhum federal. Nós fizemos não dois, mas três federais. Fizemos mais votos para federal do que o PT, que disputava o governo do estado. O partido deu votos para três. Apenas a deputada Carla Dickson, infelizmente, não teve a condição de superar uma cláusula da lei eleitoral, que manda que qualquer deputado para ser eleito tem que 20% do quociente eleitoral. Isso dava 47 mil votos, ela teve 43 mil”, completou o ex-senador.
Na reta final do segundo turno, com apenas mais nove dias para a disputa, marcada para 30 de outubro, o presidente do União Brasil no RN destacou mais uma vez o seu apoio ao presidente Jair Bolsonaro, que disputa com o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT). Na avaliação de José Agripino Maia, o apoio ao atual líder do Executivo federal se deu por questões programáticas.
“No segundo turno, você tem Lula contra Bolsonaro. A identidade do União e a minha com o PT é nenhuma. No campo programático, na economia, nós somos água e vinho. Não tem nada a ver. Então, nós estamos com Bolsonaro porque ele tem tudo a ver no campo programático com o União Brasil”, avaliou.
Nas questões econômicas, Maia falou sobre importantes feitos de Bolsonaro, inclusive citando uma medida que pode ter tirado votos. “O Brasil está dando certo, a economia está andando. O mundo inteiro gastou mais dinheiro do que tinha na pandemia. O Brasil nem se fala. Como gastou mais do que tinha, gerou inflação. E para combater a inflação, você tem um remédio muito amargo que se chama taxa de juros. Bolsonaro autorizou que o Banco Central com sua autonomia, fosse respeitado e aplicasse o remédio amargo com perda de votos, aumentando a taxa de juros. A economia se rearrumou, os empregos voltaram a acontecer, a inflação está voltando a controle”, frisou.
O ex-senador também elogiou a postura do presidente. “Bolsonaro, com defeitos e virtudes, tem coragem. É preciso alguém com coragem para governar o país e fazer reformas”, afirmou.
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