O Pix, sistema de pagamentos instantâneos desenvolvido pelo Banco Central (BC), fará 2 anos na próxima quarta-feira. A ferramenta tem mais de 138,4 milhões de usuários cadastrados e, de janeiro a setembro deste ano, movimentou R$ 7,5 trilhões. Também em setembro, o valor de transações através do método ultrapassou pela 1ª vez R$ 1 trilhão. As informações são do portal Poder360.

Segundo dados do BC, são mais de 138,4 milhões de usuários cadastrados, dos quais 127,8 milhões são pessoas físicas. Já o total de chaves cadastradas – como CPF, CNPJ, e-mail, celular ou números aleatórios – é de 523,2 milhões. Cada pessoa física pode ter até 5 chaves registradas, enquanto empresas podem ter até 20.

O Pix já foi usado pelo menos uma vez por mais de 130 milhões pessoas físicas, o equivalente a 70% da população com conta em banco, segundo dados da instituição. Enquanto isso, 11,4 milhões de pessoas jurídicas utilizaram o sistema.

A adesão ao Pix superou as expectativas do BC, que lançou o novo formato de pagamento em novembro de 2020 com o objetivo de aumentar a eficiência, reduzir os custos e ampliar o número de usuários do sistema financeiro. O Pix permite transferir recursos em questão de segundos por meio do celular a qualquer hora do dia. O sistema é gratuito para pessoas físicas. Por isso, rapidamente ganhou espaço na preferência dos brasileiros.

Dados do Banco Central mostram que a quantidade de pagamentos pela ferramenta saltou de 1,29 milhões em janeiro para 2,3 milhões em setembro, mês com informações mais recentes. No mesmo período, as movimentações somam R$ 7,5 trilhões. De janeiro a junho, o BC registrou 739.145 indícios de crimes envolvendo o Pix. Foram 25.330 registrados no mesmo período em 2021, equivalendo a uma alta de 2.818%.

 

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