A Secretaria de Saúde do Rio Grande do Norte (Sesap) recomendou a volta do uso de máscaras em locais fechados, por causa do surgimento de uma nova variante da Covid-19 e da retomada do aumento de casos da doença no país. A recomendação, no entanto, não representa uma obrigatoriedade. O uso de máscaras não é obrigatório em locais fechados do estado desde abril de 2022.

A nova recomendação foi publicada após reunião dos membros do comitê científico da pasta, que também sugeriram o início da aplicação da quinta dose da vacina contra o vírus em pessoas idosas.

A reunião do comitê aconteceu na noite de segunda-feira (14). A equipe da Secretaria de Saúde e os pesquisadores da UFRN que fazem parte do comitê decidiram realizar as novas recomendações diante de uma “apresentação das tendências e estratégias de controle da Covid-19 e do período sazonal da circulação de vírus respiratórios”.

Segundo o governo, as medidas foram sugeridas devido à identificação de uma nova subvariante no país (BQ.1) e do aumento de casos em alguns estados e focam na prevenção de aumento de casos no Rio Grande do Norte.

As recomendações sugerem atenção para a vacinação em todas as idades, isolamento em casos positivos ou sintomáticos, ampliação da capacidade de vigilância e ampliação de horários e pontos de vacinação, para melhor acesso da população.

“Precisamos fazer este alerta para que caso exista aumento do número de casos no estado e internações, possamos estar preparados e principalmente precaver a população para que cada um faça a sua parte, principalmente com atenção às suas doses da vacinação contra a Covid-19”, disse Lyane Ramalho Secretaria adjunta da Sesap e membro do Comitê Cientifico.

Segundo a Sesap, o RN está com a taxa de ocupação de leitos para Covid em 37%, sem fila de espera e com casos diários entre 4 a 15  confirmados, sem óbitos.

Quanto à vacinação, a porcentagem preocupa o comitê. 95% da população está vacinada com a primeira dose (D1), 87% com a segunda dose (D2), 55% de vacinados com a primeira dose de reforço (D3) e apenas 21% com a segunda dose de reforço (D4).

“Precisamos clamar a população para que vá aos postos de saúde. Só assim conseguiremos atravessar este vírus com maior controle e menos óbitos”, diz Lyane Ramalho.

 

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