Lula diz que só indicará ministros após ser diplomado
30 de novembro de 2022
Postado às 12:00
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O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou a integrantes do MDB que deve ser diplomado no dia 12 de dezembro e, só a partir daí, anunciará os ministros do seu futuro governo. No Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o prazo final para a diplomação é 19 de dezembro, mas a data pode ser antecipada, desde que as contas da campanha já estejam julgadas e aprovadas.
A expectativa na Justiça Eleitoral, segundo apurou o Valor, é que esse julgamento ocorra entre os dias 6 e 7 de dezembro. Assim, o ato de diplomação, que confirma a vitória dos eleitos e autoriza a posse, poderia ocorrer já no dia 12. Quando o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), tomou posse, a diplomação ocorreu em 10 de dezembro de 2018.
Lula recebeu, ontem, representantes do MDB para uma reunião. Participaram o presidente do partido, deputado Baleia Rossi (SP), o líder na Câmara, deputado Isnaldo Bulhões (AL), o governador do Pará, Helder Barbalho, e o senador Marcelo Castro (PI), relator do Projeto de Lei Orçamentária (LOA) de 2023.
Lula tem planos de anunciar os nomes em bloco, de uma só vez. A avaliação é de que a estratégia pode diminuir a pressão em cima de algum ministro em particular. No entanto, ainda não há data para essa 1ª leva sair.
Há duas possibilidades sendo consideradas:
anunciar o bloco na próxima semana;
deixar para divulgar os nomes dos futuros ministros só depois da diplomação do presidente eleito, marcada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para 12 de dezembro – Lula gosta dessa ideia.
NOME NA FAZENDA
O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) é o mais cotado para assumir o Ministério da Fazenda no governo Lula –também é o preferido dentro de alas majoritárias do PT. No entanto, voltou a circular nesta terça-feira (29.nov.2022) o nome do vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB). O ex-tucano é o ministro dos sonhos de parte significativa da Faria Lima. Ainda é incerto o tamanho da Esplanada do governo Lula.
Levantamento do Poder360 a partir discursos do presidente eleito antes de sua vitória indicam a criação de 14 novas pastas. Os ministérios da Economia e da Mulher, Família e Direitos Humanos seriam desmembrados. Outras, como Pesca e Cultura, retornariam à Esplanada.
O petista disse que espera contar com o partido em sua base de apoio no Congresso, mas que o encontro dessa segunda ainda era inicial, e que os espaços no futuro governo serão negociados em uma próxima reunião. De acordo com fontes, ele comentou que só deve começar a anunciar seus ministros após ser diplomado pela Justiça Eleitoral.
Formado em Geografia pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), professor da rede publica.
Tenho experiência também em colégios particulares e sou especialista em Assessoria de Comunicação pela UNP.
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