Em artigo publicado no Estadão, o economista Affonso Celso Pastore comenta a enorme fragmentação partidária no país que favoreceu, em sua visão, a captura do sistema político por grupos de interesses.

“O crescimento dos partidos não se dá em torno de ideias comuns e, sim, do objetivo de aumentar o poder de barganha diante do Executivo”, escreve Pastore.

O ex-presidente do BC cita como exemplo de ataque mais recente a mudança na Lei das Estatais, que permite Aloizio Mercadante a assumir o BNDES no governo Lula.

“Mas de que valem os ganhos de eficiência para partidos cujo único objetivo é manter-se no poder? Somado aos sinais preocupantes do lado fiscal, este é um mau começo de governo.”

As informações são do O Antagonista.

 

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