O futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou, hoje, que a Proposta de Emenda à Constituição conhecida como PEC da Transição passará a prever que o teto de gastos será elevado por um ano.

Haddad deu a declaração ao chegar no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, onde atua a equipe de transição, após ter participado de uma reunião com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e líderes partidários. A Câmara deve votar nesta terça a PEC da Transição.

Inicialmente, o objetivo do governo eleito era aprovar a PEC prevendo que, por quatro anos, os recursos do Auxílio Brasil (que voltará a se chamar Bolsa Família) ficariam fora do teto de gastos. O texto aprovado no Senado, porém, definiu que o teto de gastos será em R$ 145 bilhões e que a validade da medida será de dois anos.

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