O dólar fechou em alta de 1,78% nesta terça-feira (3), cotado a R$ 5,453 na venda, marcando segundo dia de valorização da moeda na semana. E novamente no maior patamar em mais de 5 meses, acompanhando movimento internacional e com investidores ainda repercutindo sinalizações econômicas do recém-iniciado governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
Foi o maior nível de encerramento desde 22 de julho de 2022 (R$ 5,497), depois de na véspera já ter saltado 1,52%. A moeda ganhou mais força na última hora do pregão. No acumulado das últimas três sessões, a moeda norte-americana sobe 3,77%.
Enquanto isso, o Ibovespa operava em queda após falas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e em meio a preocupações dos investidores sobre a saúde das contas públicas. O principal índice da bolsa de valores caía 2,08% por volta de 17h10, aos 104.164,58 pontos.
Investidores também monitoravam o retorno das operações em Wall Street, que voltou de feriado nos Estados Unidos ensaiando um viés positivo nas primeiras negociações do dia, mas passaram a operar no vermelho.
Haddad deu entrevista ao portal de esquerda Brasil 247 nesta manhã e relativizou a reação do mercado na véspera, dizendo que somente agora houve a percepção da “farra eleitoral” criada por Bolsonaro, que deixou um rombo de R$ 300 bilhões nos cofres públicos.
Agência de Notícias
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