A executiva nacional do PSB aprovou, hoje, o início das negociações para formar uma federação partidária com o PDT e o Solidariedade. A medida é o primeiro passo para a união das siglas. A decisão foi tomada por ampla maioria em encontro da direção do partido, que contou com a presença do vice-presidente Geraldo Alckmin.

Os três partidos têm um encontro marcado para a próxima terça-feira (14). O objetivo é aprofundar os detalhes da união. As federações partidárias são uniões de dois ou mais partidos que passam a atuar como se fossem um só. Têm prazo mínimo de quatro anos e são vistas como uma espécie de ‘boia’ para partidos menores, ameaçados pela cláusula de barreira, que limita acesso ao fundo partidário e ao tempo de TV com base em um número mínimo de votos.

A partir da federação, os desempenhos obtidos pelas legendas que integram uma federação serão somados, o que ajudará a evitar a paralisação financeira das siglas. Segundo dirigentes das siglas, as tratativas ocorreram, inicialmente, por afinidade eleitoral entre PDT e PSB. O Solidariedade entrou na discussão nos últimos.

Em 2022, as três siglas tiveram desempenho considerado ruim nas eleições à Câmara dos Deputados, que é levada em consideração para distribuir recursos financeiros. O PSB saiu de 18 deputados para 14. O PDT, de 28 para nove. E o Solidariedade precisou oficializar uma incorporação com o Pros para alcançar sete deputados e conquistar o mínimo necessário para conseguir o fundo partidário, utilizado para financiar despesas correntes das legendas.

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