A permanência da senadora Soraya Thronicke no União Brasil é incerta. A saída da política do partido pode acontecer em decorrência de insatisfações da parlamentar com a sigla, que sofre crise partidária no estado do Mato Grosso do Sul pelo comando local. As informações são da coluna Mariana Carneiro, do Estadão.

Soraya Thronicke, que há dez dias dissolveu a executiva estadual, perdeu a eleição pelo comando do diretório legal. A situação da política ficou ainda mais estreita após a executiva nacional se posicionar a favor do grupo de oposição, liderado pela ex-deputada Rose Modesto e o ex-ministro da saúde do governo Bolsonaro, Luiz Henrique Mandetta.

A ex-candidata à presidência já iniciou diálogos com outros partidos como Podemos e PSD. Thronicke, inclusive, chegou a se reunir com Gilberto Kassab , Secretário de Governo e Relações Institucionais de  São Paulo, na quarta-feira (12).

Rusgas na relação entre Soraya Thronicke e o União Brasil foram desencadeadas na corrida pela presidência da República, quando a parlamentar acusou o partido de não investir em sua candidatura.

A sigla segue em crise partidária também em outros estados. No Rio de Janeiro, o ex-presidente do diretório estadual filiou-se ao Republicanos. A ministra do Turismo, Daniela Carneiro, esposa do ex-deputado, solicitou ao Supremo Tribunal Eleitoral (TSE) para sair do partido sem perder o mandato na Câmara. A transferência da política para outro partido deve ser postergada até 2026, em uma tentativa de proteger o cargo no governo Lula (PT) do presidente do União Brasil, Luciano Bivar.

Outros cinco deputados entraram com o pedido no TSE

 

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