O senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado, afirmou que a CPMI do 8 de Janeiro precisa mostrar quem se omitiu de forma “deliberada ou incompetente”. A declaração foi feita na noite desta segunda-feira, 9, durante entrevista ao programa Direto ao Ponto, da Jovem Pan News. “A narrativa já está feita em relação a quem perpetuou o ato, a quem financiou e a quem eventualmente incentivou a ocupação no dia 8. A história que não está contada é quem se omitiu ou de forma deliberada ou de forma incompetente. Brasília tem mais de 60 anos e nunca aconteceu alguma coisa como essa. Não estou fazendo nenhuma afirmação, só estou dizendo que foi alguma coisa ou outra.

É a CPMI que vai se debruçar sobre o tema”, iniciou. Marinho comentou que não acredita que haja acobertamento geral de aliados do governo na CPMI. “Eu não acredito, mesmo que haja uma preponderância de parlamentares que tem uma afinidade com o governo, que haja um acobertamento geral desse processo. Não podemos deixar de convocar personalidades importantes para falarem a respeito de seus atos. Isso vai ficar público para a sociedade”, acrescentou. O senador ainda reforçou o apoio a instalação da CPMI. “Nós queremos a instalação da CPMI. Nós entendemos que é importante que ela comece”, frisou.

Questionado sobre as primeiras ações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Marinho disse que o mandatário tem “desinformado”. Inclusive, o senador contou que entrou com uma ação na Advocacia-Geral da União (AGU) contra o petista. “Entrei com uma ação de fake news contra o presidente da República, já que ele criou dentro da AGU uma secretaria para combater a desinformação. O presidente tem desinformado. Deliberadamente tem faltado com a verdade em relação as políticas públicas”.

O líder da oposição no Senado ainda pediu celeridade nas ações do Supremo Tribunal Federal (STF). “Acho que está faltando decisão. Nenhuma das ações que nós ingressamos teve um desfecho por parte do judiciário. Então aguardamos uma celeridade, porque o que está em jogo é a própria sanidade e vitalidade do regime democrático brasileiro”, comentou.

 

 

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