Em meio a pressões políticas e do setor produtivo em torno do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, o Conselho Monetário Nacional tem reunião marcada para a próxima quarta-feira (28). O colegiado é formado pelo próprio chefe da autoridade monetária e pelos ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Planejamento, Simone Tebet.

O foco da reunião é a meta inflacionária de 2026 e a provável confirmação da meta para 2024 e 2025. Mas as cobranças a Campos Neto devem dar o tom. Sobre o último Copom, que fixou a taxa de juros básicas nos mesmos 13,75% ao ano, Haddad afirmou que o BC “contrata problemas” ao não indicar quando reduzirá os juros básicos.

Na véspera, sai a ata do Copom. Analistas ainda aguardam uma sinalização de uma taxa menor na próxima reunião do Copom, em agosto. Também na terça, o IBGE divulga o IPCA-15 de junho. A prévia pode indicar um acumulado de 12 meses abaixo do teto da meta deste ano.

Na quarta, o BC vai divulgar o relatório trimestral de inflação, referente ao segundo trimestre.No documento, a autoridade monetária faz uma análise dos componentes que influenciam a movimentação dos preços.

Fechando a semana, os dados do mercado de trabalho serão divulgados. O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) sai na quinta, enquanto a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios será revelada na sexta.

 

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