Após fazer gestos ao público do agronegócio, o governo Lula vai avançar agora numa estratégia para atrair os evangélicos. Um grupo de trabalho no Palácio do Planalto estuda projetos que tramitam no Congresso e atendam ao pleito de pastores.

Um deles amplia a imunidade tributária das igrejas na compra de bens e serviços necessários à formação do patrimônio, à geração de renda e à prestação de serviços. As informações são do colunista Lauro Jardim, do O GLOBO.

O que isso significa? A isenção de impostos a todo produto comprado pelo CNPJ das igrejas tanto para a construção dos templos quanto para a preparação dos cultos até os serviços sociais. Ou seja, até os alimentos da sopa dos lares de idosos de igrejas ficariam sem tributação.

Outro ponto em análise é o desbloqueio de R$ 1 bilhão da tributação da folha de pagamento de funcionários das igrejas, presos na Receita Federal.

Tudo isso ainda está em fase preliminar de estudos dentro do governo. A ideia não é necessariamente encampar esses textos integralmente, embora nada esteja excluído de antemão.

Mas possivelmente formular novos projetos com essa pegada. O que importa ao fim e ao cabo é: no Brasil, há 70 milhões de evangélicos — número que só cresce — que frequentam 150 mil templos.

 

 

 

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