Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), considerou que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, produziu um “revisionismo histórico” que “deseduca futuras gerações” de brasileiros, ao decidir anular provas do acordo de leniência da Odebrecht e considerar “armação” a prisão do presidente Lula (PT), em 2018. Em vídeo publicado em suas redes sociais, Marinho questiona se a corrupção compensa, ao lamentar a decisão judicial baseada em questões técnicas. E sugere que haja sequência na luta contra a corrupção no Brasil.
O ex-ministro do Desenvolvimento de Jair Bolsonaro ressalta ser inquestionável o fato de que a Petrobras se tornou a empresa mais endividada do mundo, ao final de 2015. E defende que a corrupção ocorrida no Brasil recente não seja apagada com a decisão judicial de Toffoli.
“Qual exemplo que queremos deixar para os nossos filhos, netos, para as pessoas que vivem no Brasil? O crime compensa? A corrupção deve ser, realmente, um mal endêmico e tolerado dentro da sociedade? Pessoas públicas estão acima do bem e do mal? Os poderosos sempre vencem?”, questionou Marinho.
O senador referiu-se às próximas eleições, ao defender que a indignação da população seja traduzida em voto, na hora da escolha dos representantes políticos. E respondeu seu questionamento inicial: “Todos nós temos a responsabilidade de incutir nas gerações futuras e, principalmente, no Brasil da atualidade, que o crime não compensa. Que valores éticos e morais são importantes e que o Estado deve servir ao Brasil, e não servir a um grupo político ou a uma corporação”, concluiu.
Diário do Poder
Poste seu comentário