Ministros dizem que Lewandowski não está descartado e é o favorito de Lula para a Justiça
15 de dezembro de 2023
Postado às 20:11
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A declaração recente do senador Jaques Wagner (PT-BA), de que a ida do ex-ministro do STF Ricardo Lewandowski para o Ministério da Justiça está descartada, surpreendeu dirigentes petistas e ministros do governo. A avaliação no entorno do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no entanto, é diferente: Lewandowski continua no páreo e ainda é o nome favorito do presidente para suceder Flávio Dino.
Na última quarta-feira (13), Jaques afirmou a jornalistas: “eu posso dizer quem eu conheço que não será [ministro da Justiça]: nem o Lewandowski, nem o Jaques Wagner, nem a Gleisi [Hoffmann]”. A fala provoca surpresa porque, até então, o ex-ministro do STF era tido por interlocutores do PT e do presidente como favorito para a sucessão no Ministério da Justiça. As informações são do portal G1.
Jaques Wagner é amigo de Lula, tem acesso direto ao presidente e, por isso, costuma ter informações privilegiadas. Em Brasília, é comum ouvir que “Jaques não dá ponto sem nó”.
Um ministro próximo de Lula disse, de forma reservada, que Lewandowski é o melhor nome para assumir essa função. Outro integrante do primeiro escalão do Palácio do Planalto afirmou que Lula já chegou a conversar com Lewandowski sobre a sucessão na Justiça, mas ainda não houve convite para ele assumir a pasta.
Segundo esse ministro, Lewandowski tem resistências em assumir o ministério por razões de segurança, mas Lula não abandonou a ideia de tê-lo no governo. “Ele [Lewandowski] tem muita dúvida sobre a segurança. Assumir o Ministério da Justiça hoje não é a mesma coisa que na época do [ex-ministro] Márcio Thomaz Bastos”.
Na avaliação do entorno de Lula, a decisão sobre o novo ministro deve vir só no início de janeiro. Dino deve permanecer no posto pelo menos até o dia 8, quando o governo irá realizar uma solenidade para lembrar um ano da tentativa de golpe de estado. Depois disso, o ministro será exonerado e ficará pouco mais de um mês como senador, antes de tomar posse no STF em 22 de fevereiro.
Formado em Geografia pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), professor da rede publica.
Tenho experiência também em colégios particulares e sou especialista em Assessoria de Comunicação pela UNP.
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