A Petrobras concluiu na sexta-feira (26) a perfuração do poço exploratório de Pitu Oeste, no Rio Grande do Norte, que marcou o retorno da empresa na exploração à margem equatorial do Oceano Atlântico, que se estende da terra potiguar até o Amapá. A perfuração começou há cerca de um mês.
A companhia informou que, na perfuração, identificou a presença hidrocarboneto, porém “ainda inconclusivo quanto à viabilidade econômica”. O fato foi comunicado à Agência Nacional de Petróleo e Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
O poço está localizado em águas profundas a 52 km da costa do RN. O poço Pitu Oeste será o terceiro poço da concessão BM-POT-17, que teve o o último poço perfurado em 2015. Naquele ano, a empresa anunciou a descoberta de petróleo na bacia.
Segundo a Petrobras, a perfuração foi concluída com segurança, “dentro dos mais rigorosos protocolos de operação em águas profundas”.
A Petrobras informou que dará continuidade à pesquisa exploratória na região e planeja para fevereiro a segunda perfuração na chamada bacia potiguar, dessa vez no poço Anhangá, próximo ao poço Pitu Oeste e que fica 79km distante da costa.
“A partir de estudos complementares, a companhia pretende obter mais informações geológicas da área para avaliar o potencial dos reservatórios e direcionar as próximas atividades exploratórias na área”, informou a Petrobras.
A margem equatorial se estende pelo litoral brasileiro, do RN ao Amapá, englobando as bacias hidrográficas da Foz do Rio Amazonas, Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará e Potiguar.
Em 2023, a Petrobras deixou de operar poços em terra no Rio Grande do Norte, após concluir a venda de todos os seus ativos no estado, inclusive a refinaria Clara Camarão. No entanto, o presdente da estatal reativou a sede empresa no estado e anunciou um centro especializado em energia renovável que será operado de Natal.
Por G1RN
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