Sob uma chuva de críticas nas redes sociais e vindas de parlamentares da mesma direita que ajudou a elegê-lo governador de São Paulo em 2022, Tarcísio de Freitas (Republicanos) tomou para si a missão de reeleger Ricardo Nunes (MDB) prefeito da capital, e se sagrou um grande vencedor neste domingo.
Na ausência de Jair Bolsonaro (PL) que deu ao emedebista um apoio formal, mas vacilante, o titular do Palácio dos Bandeirantes arregaçou as mangas para fazer Nunes mais palatável ao mercado financeiro, foi do extremo-sul ao extremo-leste em caminhadas e convenceu um exército de pastores a embarcar no projeto do atual prefeito, sob um fogo amigo constante e até conselhos de que deveria se afastar. Não ouviu.
Neste domingo, quando o Datafolha projetou um segundo turno — acirradíssimo — entre Nunes e Guilherme Boulos (PSOL), foi como se o governador tirasse um grande peso das costas. Suas insistentes análises de que São Paulo não tinha espaço para um “radical” como Pablo Marçal (PRTB), e de que o único segundo turno possível seria o que se concretizou, enfim se mostraram certeiras. A parceria “Nunes-Tar” virou jingle, campanha de televisão e rádio e foi a mais destacada no primeiro discurso que o prefeito fez nesta noite.
Fonte; O Globo
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