A equipe econômica do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estuda atrelar a valorização do salário mínimo às regras do marco fiscal, aprovado em 2023. Com essa medida, o reajuste seria de, no máximo, 2,5% acima do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).

O objetivo do governo é impor o mesmo teto de gastos do marco fiscal a despesas obrigatórias –como benefícios previdenciários, abono-salarial e seguro-desemprego, por exemplo. Esses programas estão indexados ao salário mínimo.

O salário mínimo cresceu quase 3 vezes mais que a inflação de 1996 a 2024. Enquanto a taxa acumulada do INPC no período de dezembro de 1996 a outubro de 2024 foi de 429,3%, o piso remuneratório cresceu 1.160,7% até 2024. Com o salário-base previsto em R$ 1.509 em 2025, a valorização seria de 1.247,3%.

Nos últimos 30 anos, o reajuste superou a correção de 2,5% acima da inflação em 15 oportunidades, incluindo 2023 e 2024.

 

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