O modelo de avião que caiu neste dia de Natal no Cazaquistão, um Embraer E190, pertence à primeira família de E-Jets da fabricante brasileira. Introduzido em operação no começo dos anos 2000, ele marcou um salto na produção aeroespacial no país, com a fabricação de aviões de maior capacidade para atender novos mercados mundo afora.

Esse é o mesmo modelo dos aviões presidenciais VC-2, que prestam apoio ao presidente Lula durante os voos pelo país ou para o estrangeiro. Já falamos mais dele aqui, onde explicamos porque esse avião menor sempre vai na frente do voo do presidente.

Considerado um modelo seguro, o modelo registrou dois acidentes com mortes de pessoas que estavam a bordo até hoje, sendo que, nas duas circunstâncias, a responsabilidade seria de quem estava comandando o avião.

Ele voou pela primeira vez em 2004, e tem como irmãos os modelos E170, E175 e E195. Na última década, a família passou a ser substituída pelos modelos da família E2 da Embraer, que seguem a mesma nomenclatura, mas possuem avanços tecnológicos e em desempenho e economia de combustível.

Entre seus principais concorrentes no mercado mundial estão os Airbus A319 e A220 e o Sukhoi Superjet 100. Apenas do modelo E190 de primeira geração, já foram entregues 568 unidades para dezenas de empresas mundo afora.

Ficha técnica

Modelo: E190
Fabricante: Embraer
Altura: 10,57 metros
Comprimento: 36,24 metros
Envergadura: 28,75 metros de ponta a ponta da asa
Velocidade de cruzeiro: 835 km/h
Peso máximo de decolagem: 51,8 toneladas
Capacidade total de carga paga: 13 toneladas (incluindo passageiros, bagagem e cargas)
Altitude máxima de voo: 12,5 km acima do nível do mar
Autonomia: 4.537 km de distância
Capacidade: Até 114 passageiros (em configuração de classe única)

UOL

 

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