A previsão climática para o Rio Grande do Norte nos meses de março, abril e maio de 2025 indica chuvas dentro da média histórica, segundo dados apresentados pelo meteorologista da Emparn, Gilmar Bristot, durante a reunião “Análise e previsão climática para o Nordeste brasileiro”, realizada na última terça-feira (25). A análise leva em consideração o comportamento dos oceanos Pacífico e Atlântico.
A presença do fenômeno La Niña no Pacífico favorece o aumento das chuvas no Nordeste brasileiro, enquanto o Atlântico Sul, mais quente que o Atlântico Norte, reforça essa tendência.
De acordo com a Emparn, a previsão para o acumulado de chuvas no estado é de 159,7 mm em março, 164,8 mm em abril e 108,7 mm em maio, totalizando 433,2 mm no período.
Distribuição regional das chuvas
As regiões do estado terão variação na distribuição das chuvas:
Região Leste – 533,8 mm (166,9 mm em março / 195,8 mm em abril / 171,1 mm em maio)
Região Oeste – 479,2 mm (197,5 mm / 180,2 mm / 101,4 mm)
Região Central – 376,9 mm (155,1 mm / 150,2 mm / 71,5 mm)
Região Agreste – 343,2 mm (119,2 mm / 133,0 mm / 91,0 mm)
Previsão otimista
Segundo Bristot, a recente observação de um aquecimento maior no Atlântico Sul melhorou as projeções climáticas, que antes indicavam déficit de chuvas no Nordeste entre fevereiro e maio. Com essa nova dinâmica, os modelos meteorológicos agora apontam para um volume de chuvas dentro ou até acima da média em algumas localidades.
“Quando a previsão é de normalidade, algumas características são esperadas, como veranicos dentro do período chuvoso e chuvas intensas em determinadas regiões. Isso faz parte do clima semiárido quando há essa condição”, destacou o meteorologista.
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