A fala do senador Styvenson Valentim (Podemos), descartando a possibilidade de Álvaro Dias (Republicanos) ou Allyson Bezerra (União Brasil) serem candidatos ao Governo do Estado caso Rogério Marinho (PL) desista da disputa, caiu como uma bomba nos bastidores da oposição potiguar.

Ao afirmar que, nesse cenário, o candidato ao governo seria ele mesmo, Styvenson desagradou lideranças políticas e aliados, que consideraram a postura arrogante e centralizadora. “Styvenson se comporta como se fosse o todo-poderoso da oposição, ignorando forças políticas consolidadas como Álvaro e Alysson”, comentou um interlocutor ligado ao grupo opositor.

Esquecendo que Álvaro Dias tem forte apelo popular e articulação política consolidada — além de ser o principal tutor político do atual prefeito de Natal, Paulinho Freire —, Styvenson parece minimizar a possibilidade de uma chapa potente unindo Álvaro e Alysson. Seja com Álvaro como candidato a governador e Alysson de vice, ou o inverso, o “desmantelo” na oposição estaria armado, e Styvenson isolado.

A declaração acirra ainda mais a disputa interna e evidencia que o caminho da unidade na oposição para 2026 está longe de ser pacífico.

Robson Pires 

 

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