A escritora mineira Ana Maria Gonçalves foi eleita para ocupar a cadeira 33 da Academia Brasileira de Letras. Em votação nesta quinta-feira (10/7), a autora de Um defeito de cor se tornou a primeira mulher negra a ser uma imortal na ABL.

Ela vai ocupar a cadeira do gramático e filólogo Evanildo Bechara, que morreu em maio deste ano. A escritora teve 30 dos 31 votos. Já a escritora indígena Eliane Potiguara recebeu um voto. Foram candidatos à eleição também Ruy da Penha Lobo, Wander Lourenço de Oliveira, José Antônio Spencer Hartmann Júnior, Remilson Soares Candeia, João Calazans Filho, Célia Prado, Denilson Marques da Silva, Gilmar Cardoso, Roberto Numeriano, Aurea Domenech e Martinho Ramalho de Melo.

Publicitária de formação, Ana Maria deixou a carreira para se dedicar à literatura. Em 2006, ela Lançou o romance Um defeito de cor. A obra de 952 páginas foi eleito o livro mais importante do século XXI pela Folha de S.Paulo e venceu o prêmio Casa de Las Américas de 2007, em Cuba.

Correio Braziliense

 

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