Parlamentares da oposição da Câmara e do Senado estão trabalhando para obstruir os trabalhos da Câmara e do Senado nesta terça-feira (5). O objetivo da ação é pressionar os presidentes das Casas, Davi Alcolumbre (União-AP) e Hugo Motta (Republicanos-PB), a criticarem a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro e anunciarem medidas em relação ao Supremo Tribunal Federal (STF).

No Senado, líderes estão pedindo para que os parlamentares não marquem presença nas comissões e no plenário ao longo do dia. A reunião da Comissão de Segurança Pública desta terça, que é presidida pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-SP), já foi adiada. A pauta seria a votação do projeto de lei que prevê recompensa em dinheiro para policiais que apreenderem armas de fogo ilegais.

Outra comissão que teve a audiência cancelada foi a de Desenvolvimento Regional. O colegiado debateria as possibilidades de exploração econômica dos recursos naturais marítimos no mar brasileiro.

— A gente está orientando que todos da oposição não marquem presença — disse à coluna o senador Carlos Portinho (PL-RJ).

A ideia é aumentar a pressão, especialmente sobre o Senado, que é a Casa responsável por processos de impeachment de ministros do STF. Os parlamentares, inclusive da oposição, porém, não veem ambiente para que nenhuma medida avance nessa frente, inclusive envolvendo Alexandre de Moraes.

Em coletiva de imprensa nesta manhã, o vice-presidente da Câmara, Altineu Côrtes (PL-RJ) disse que pautará a anistia, se assumir comando da Casa interinamente, mesmo sem o aval de Hugo Motta.

O Globo

 

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