O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a modificação de tarifas agrícolas e entrada em vigor a partir de 13 de novembro, segundo documento publicado pela Casa Branca ontem (14).

Segundo Trump, a decisão foi tomada após avaliar informações de autoridades do comércio, o andamento das negociações internacionais e a capacidade atual de produção interna dos EUA. Na prática, o governo norte-americano admite que precisa desses produtos — e que o tarifaço acabou prejudicando o mercado interno.

De acordo com a publicação, carne bovina de alta qualidade e café estão entre as isenções tarifárias americanas.

O documento ainda mostra que castanhas-do-pará, caju, coco, laranja, tomate, banana e outras frutas tropicais também estão excluídas da alíquota adicional. As informações são do Estadão.

A assinatura do documento que alivia as tarifas sobre os produtos já era amplamente esperada, após o republicano dizer, em entrevista, que esperava reduzir as tarifas para o café. Também nesta semana, o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, antecipou que a redução aconteceria em uma tentativa de conter pressões de preços e impulsionar o consumo doméstico.

O movimento reacende a expectativa de que Brasil e Estados Unidos caminhem para um acordo mais amplo. Para o Brasil, qualquer redução do tarifaço é vital para manter competitividade no mercado americano — especialmente num cenário em que o agronegócio segue sustentando a economia, enquanto o governo Lula patina em resultados concretos.

 

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