As famílias brasileiras estão mais endividadas e enfrentando crédito mais caro, o que tem reduzido a contratação de novos empréstimos. Dados do Banco Central mostram que o endividamento chegou a 49,3% da renda anual, enquanto o comprometimento mensal com dívidas subiu para 29,4%.

Ao mesmo tempo, os juros do crédito livre para pessoas físicas alcançaram 59,4% ao ano, um dos principais fatores por trás da perda de ritmo do crédito. O nível de endividamento está entre os mais altos desde novembro de 2022, quando chegou a 49,4%.

Apesar do aperto no orçamento, o crédito às famílias ainda cresce. Em novembro, o crédito ampliado somou R$ 4,7 trilhões, o equivalente a 37,2% do PIB. No entanto, o avanço vem desacelerando: o estoque total de crédito cresceu 9,5% em 12 meses, abaixo dos 10,2% registrados anteriormente.

A cautela também aparece nas concessões. Em novembro, os novos empréstimos caíram 6,6%, somando R$ 637,5 bilhões, com recuo tanto para famílias quanto para empresas.

O Globo

 

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