Fátima Bezerra afirma que sua candidatura ao Senado é inegociável e que não existe, em hipótese alguma, a possibilidade de permanecer no Governo do Estado até o fim do mandato. A governadora tem sido categórica com auxiliares e lideranças políticas, dentro e fora do PT: sua saída faz parte de um projeto maior, alinhado à estratégia nacional do partido.

O problema é que o roteiro não está fechado. O vice-governador Walter Alves fincou o pé e repete, nos bastidores, que não pretende assumir o comando do Estado. A resistência de Walter embaralha o plano e cria um impasse político delicado, sem solução clara no curto prazo.

Com isso, Fátima Bezerra se vê em uma situação desconfortável, isolada e pressionada por todos os lados. Determinada a disputar o Senado, mas sem garantia de uma transição tranquila no governo, a petista entra no novo ano em clima de tensão. A virada de 31 de dezembro promete ser tudo, menos tranquila, transformando o início de 2026 em um verdadeiro pesadelo político para a governadora.

Robson Pires 

 

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