Rogério Marinho pode mudar de planos, e essa articulação abre espaço para que Álvaro Dias seja alçado à condição de candidato ao Governo do Rio Grande do Norte. Nos bastidores, cresce a avaliação de que Rogério não disputará o Executivo estadual. Na opinião de muita gente, ele não será candidato e acabará cedendo a vaga para Álvaro, em um rearranjo estratégico do campo da direita.

Os últimos acontecimentos na corrida presidencial reforçam essa leitura. A pré-candidatura do senador Flávio Bolsonaro à Presidência da República tende a puxar Rogério Marinho para o plano nacional. Desde o lançamento de Flávio pelo pai, Jair Bolsonaro, Rogério passou a se apresentar como principal articulador político, dialogando com partidos e lideranças no Congresso Nacional.

É sempre bom lembrar que Rogério é homem de confiança da família Bolsonaro. Como secretário-geral do PL, percorreu o país montando palanques, costurando alianças e fortalecendo o discurso da direita. Seu papel hoje é visto como mais estratégico no cenário nacional do que em uma disputa estadual.

Em caso de vitória de Flávio Bolsonaro, Rogério Marinho ocuparia um espaço de grande destaque no governo federal. Circula, inclusive, a possibilidade de assumir a Casa Civil, cargo de enorme peso político e nunca alcançado por um potiguar. Esse cenário pesa fortemente nas decisões do senador.

Enquanto isso, o nome de Álvaro Dias ganha força como alternativa competitiva. Pesquisas indicam que a soma dos votos de Rogério e Álvaro supera o principal concorrente, Allyson Bezerra, o que reforça a tese de que o grupo pode manter competitividade mesmo com a mudança de rota.

É dentro desse cenário, de cálculos políticos e redefinições estratégicas, que o Rio Grande do Norte entra em 2026, com a direita ainda reorganizando suas peças e deixando em aberto quem, de fato, estará na disputa até o fim.

Fonte: Robson Pires 

 

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