Instituições financeiras e de pagamento excluíram 9,1 milhões de chaves Pix de brasileiros nos últimos dez meses por irregularidades no CPF junto à Receita Federal. A medida atende a uma determinação do Banco Central para reforçar a segurança do sistema e combater fraudes.
Foram canceladas chaves vinculadas a CPFs suspensos, nulos ou cancelados, além de registros de pessoas falecidas. Segundo o BC, a ação não afeta contribuintes inadimplentes e superou a estimativa inicial, que previa impacto em cerca de 8 milhões de chaves.
Ao todo, entre março e 20 de dezembro, foram excluídas 13,4 milhões de chaves de pessoas físicas e 5 milhões de pessoas jurídicas.
No caso das empresas, 3,4 milhões tinham CNPJ em situação irregular. Problemas de grafia, usados em golpes, concentravam a maior parte dos casos.
O Banco Central avalia que o impacto tem sido positivo, embora não seja possível mensurar quantas fraudes foram evitadas. Desde a adoção das medidas, não houve novos ataques cibernéticos ao Pix. O reforço da segurança ganhou prioridade após incidentes recentes e incluiu a exclusão definitiva de 33 instituições do sistema e a suspensão cautelar de outras sete.

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