A greve dos bancários chega ao 15º dia com negociações paralisadas. De acordo com o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, Carlos Cordeiro, a última vez que as duas partes se reuniram foi no dia 5 de setembro, antes do início greve. “Não há proposta. A única coisa que tem na mesa é reajuste do INPC [Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo]”, disse Cordeiro.
Os bancários reivindicam aumento de 11,93%, entre outras reivindicações. A proposta da Federação Nacional dos Bancos é reajuste de 6,1% nos salários.
A falta de acordo impõe transtornos aos clientes. O auxiliar financeiro Márcio do Nascimento Oliveira diz que procurou por funcionários para tirar dúvidas na agência, mas não encontrou ninguém para ajudar. “A gente quer tirar uma dúvida e não tem [quem nos atenda]”, disse.
Até o fechamento desta matéria, a Fenaban não respondeu ao pedido de entrevista da Agência Brasil sobre o andamento das negociações com os bancários.
A orientação de órgãos de defesa do consumidor, no caso de um cliente precisar resolver problema com urgência e a sua agência estiver fechada, o banco deve orientar sobre outro local para atendimento.(EXAME)
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