Nesta quarta-feira (15), a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou contra o pedido de liberdade feito pela defesa do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ). De acordo com os advogados do deputado cassado, o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato em primeira instância, ao mandar prender Cunha, desrespeitou o Supremo.

O relator da Lava Jato na Suprema Corte, ministro Edson Fachin, acompanhando o posicionamento ministro e ex-relator Teori Zavascki, votou contra a concessão do habeas corpus a Eduardo Cunha. Os ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Luiz Fux, Rosa Weber, Luís Roberto Barroso, Celso de Mello e Cármen Lúcia acompanharam a decisão de Fachin.

No entanto, apenas o ministro Marco Aurélio votou a favor da liberdade de Eduardo Cunha. O julgamento terminou com 8 contra a concessão da liberdade e 1 a favor. Em 4 de novembro de 2016, o ministro Teori Zavascki, que era o relator da Lava-Jato, negou uma liminar que concederia a liberdade de Cunha. (Metro 1)

 

 

 

 

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