Foto: Brenno Carvalho

Só o que ainda segura o anúncio, de acordo com fontes ligadas tanto a Lula como a Lewandowski, é o futuro dos subordinados mais próximos de Flávio Dino, especialmente o do secretário-executivo Ricardo Capelli.

Segundo a equipe da coluna apurou, Lewandowski sinalizou que aceitaria assumir a pasta se ela não for desmembrada, e tendo carta branca do Palácio do Planalto para montar a própria equipe.

O segundo escalão é formado por integrantes ligados ao PSB, ao próprio Lula e ao influente grupo de advogados Prerrogativas, próximo do chefe do Executivo.

Capelli se tornou uma das principais figuras da área de segurança pública depois de ser nomeado interventor da segurança pública no Distrito Federal em 8 de janeiro do ano passado. Em outubro passado, Capelli também assumiu o comando da reação do governo federal à crise no Rio, quando milicianos queimaram 35 ônibus públicos, um trem e carros de passeio após a morte de um chefão do grupo. Nos últimos dias, ele chefiou a pasta em razão das férias de Dino.

No governo lulista, Capelli vem sendo citado como um potencial candidato a disputar o governo do DF em 2026, onde o petista foi derrotado por Bolsonaro nas urnas nas últimas eleições.

O Globo

 

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