Os líderes partidários do Senado decidiram, hoje, que não haverá recesso parlamentar no meio deste ano em razão da pandemia do novo coronavírus. De acordo com o regimento, os senadores tiram dois períodos de recesso: um no final do ano (23 de dezembro a 1º de fevereiro) e outro no meio do ano (18 a 31 de julho). Este último foi cancelado pelos parlamentares.

A decisão foi tomada em reunião entre os líderes e o presidente da Casa, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), realizada nesta manhã por videoconferência.

“Há um sentimento forte dos líderes do Senado em cancelar o recesso do meio do ano, porque não há sentido nenhum no meio de uma crise dessa tirar recesso. É mais do que natural e justo que o Congresso esteja trabalhando, nem que seja pelo sistema remoto”, afirmou o senador Weverton Rocha (MA), líder do PDT.

Segundo líderes, a possibilidade de cancelar o recesso foi levantada por Alcolumbre e recebeu o apoio dos líderes da Casa. Também foi decidido durante o encontro o adiamento do retorno das sessões presenciais, que estava inicialmente previsto para 15 de junho. Os Senadores analisarão novamente, entre 20 e 30 de junho, se voltarão a frequentar o plenário em julho ou agosto.