O ex-secretário especial da Cultura Henrique Pires, que deixou o cargo em agosto afirmando que o governo tenta impor censura no país, foi convidado pela Comissão de Cultura da Câmara para relatar como foram seus oito meses no governo Bolsonaro. “Vou sem filtros”, diz ele.

O ex-secretário refuta a versão do governo de que foi afastado por não estar “desempenhando as políticas propostas pela pasta”. “Estava abaixo da expectativa deles. Mas [na saída] fui convidado para assumir uma fundação no Rio. Há uma contradição aí”, afirma. Ele diz que tem sinalização do governador Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul, para trabalhar na administração dele.

Folha de São Paulo