Se Dilma vencer as eleições, o céu de brigadeiro do PMDB ficará completo.
O partido já se prepara para fazer indicações na composição do governo e barganhar cota maior de cargos ministeriais com os petistas.
No Congresso, a sigla trabalha com a possibilidade de eleger 110 deputados federais e já tem nome engatilhado para emplacar no comando da Câmara.
“A Presidência da Câmara é do PMDB. Temos a expectativa de fazer a maior bancada e já existe acordo prévio pelo nome do Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).
O primeiro biênio é do PMDB e depois será a vez do PT”, resume o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Se os tucanos elegerem o próximo presidente, aliados de primeira hora de Serra, como o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), o governador André Puccinelli (PMDB-MS) e o presidente do partido em São Paulo, Orestes Quércia, fariam o papel de integrar a legenda a um possível governo tucano, explica o deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR).

“Se o Serra ganhar, ele (o PMDB) continua no governo. Até porque a tradição do PMDB é essa aderência, vai devagarinho, vai costurando. Em um primeiro momento prevalece quem trabalhou para o presidente vencedor. Mas nós temos gente trabalhando para o Serra e para a Dilma”.