Horas depois do presidente Barack Obama ter feito o anúncio da morte do terrorista Ossama Bin Laden ontem, um dos principais representantes da Al-Qaeda prometia revanche, segundo a rede de notícias Al Jazeera.

Com o nome virtual Assad al-Jihad2, o integrante da Al-Qaeda postava longos elegios ao líder da rede terrorista na internet e prometia “vingar o assasinato do ?sheik’ do islamismo”.

Os talibãs paquistaneses, aliados da Al-Qaeda, também ameaçaram ataques contra líderes de governo, como o presidente, Asif Ali Zardari, as forças armadas do país e também contra os Estados Unidos.

“Agora os governantes paquistaneses, o presidente Zardari e o exército serão nossas primeiras miras. A América será nosso segundo alvo”, disse Ehsanullah Ehsan, porta-voz do Tehrik-e-Taliban Pakistan (TTP), movimento talibã no Paquistão, segundo a Al Jazeera.

Na Faixa de Gaza, o líder do Hamas, Ismail Haniyeh, condenou o assassinato e a morte do que chamou de “um guerreiro santo árabe” e considerou a operação como “uma continuação da política americana baseada na opressão e derramamento de sangue muçulmano e árabe”.

Enquanto isso, nos Estados Unidos, milhares de americanos comemoram a morte de Bin Laden em frente à Casa Branca e no local ocupado pelas Torres Gêmeas antes do atentado de 11 de setembro de 2001.

A secretária de Estado, Hillary Clinton, disse hoje que a operação envia uma mensagem para o Taliban, no Afeganistão. “Você não pode nos derrotar, mas pode fazer a escolha de abandonar a Al-Qaeda” e participar em um processo político de paz, disse Clinton, segundo a CNN. “A luta continua e nós nunca vamos vacilar”, afirmou.

Fonte: Valor Online