Em 1989, Joaosinho Trinta reuniu luxo, lixo e polêmica no desfile da Beija-Flor. Alegoria 'Cristo Mendigo' foi motivo de discórdia com a Igreja CatólicaEm 1989, Joãosinho Trinta reuniu luxo, lixo e polêmica no desfile da Beija-Flor. Alegoria ‘Cristo Mendigo’ foi motivo de discórdia com a Igreja Católica (Luiz Caversan/Folhapress)

Luxo, monstros e polêmica. Em 2012, a Beija-Flor de Nilópolis vai apostar em três elementos que ajudaram a escrever a história da escola ao longo dos carnavais. É mais uma tentativa de reencontrar sua identidade, uma busca que já dura pelo menos seis anos. Nesse período, a agremiação conquistou três títulos (2007, 2008 e 2011), mas ao optar por enredos e estéticas menos originais, perdeu o brilho que a levou ao primeiro time do samba. Na contramão da onda de inovações, a Beija-Flor decidiu olhar para o próprio passado.

Para a azul-e-branca, pouco importa se é ouro ou lata, o que interessa é reluzir e esbanjar muito luxo pela Marquês de Sapucaí. E será justamente essa a linha da abertura do desfile da Beija-Flor, cujo enredo é São Luís – O poema encantado do Maranhão. Estarão representados os franceses, que fundaram capital maranhense em 1612; os holandeses, que invadiram a cidade; e os portugueses, que enfim a colonizaram.

“O carnaval é fantasia. Vamos mostrar a cidade de São Luís do jeito que os invasores e colonizadores imaginavam. Ou seja, com muitas riquezas e ouro”, explica o carnavalesco Fran Sérgio, integrante da comissão de carnaval. “Teremos uma Beija-Flor rica e pomposa”, avisa.(Veja)

Veja na integra