Sou como um barco ancorado

Vivendo no cais da recordação

Em imensos pensamentos naufragados

Nas profundezas do mar da paixão .

Em sonhos flutuo revoando

Não controlo meu alado coração

Mesmo acordada fico sonhando

Dando asas a minha imaginação.

No peito um grito sufocado

Chamando pelo meu bem amado

E de repente volto a realidade.

Não posso mais viver de ilusão

Preciso despertar a razão

Para enfrentar a minha maturidade.

Por: Conceição Nogueira Duarte