Por João Bosco Leal

Do nascer ao por do sol, em locais planos, ondulados ou com serras, naturais ou já repletos de construções, durante a vida nossos olhares alcançam milhares de horizontes com inimagináveis possibilidades de diferenças, mas nunca iguais.

Admirando-os, cada um os vê de uma forma, enxerga outro detalhe, outra cor ou sombra. E independentemente do lado para o qual nos dirigimos, a cada passo, o que se vê é alterado, surgem novas imagens e possibilidades.

Assim é a vida, repleta de escolhas que podem e devem ser realizadas a cada momento, cada passo, diariamente. Todos possuem, igualitariamente, a chance de optar para que lado, quando e como seguir seu caminho.

Alguns são mais difíceis que outros, mas geralmente recompensam melhor quem por eles seguiu, como as montanhas, de difícil escalada, mas a vista de quem atinge seu cume jamais será admirada por quem não a subiu.

Alguns horizontes estão tão distantes que muitos sequer tentam alcançá-lo, permanecendo onde estão por julgar ser aquele um bom lugar para se estabelecer e lá interrompem sua caminhada.

Perdem a chance de, alcançando aquele ponto que parecia distante, admirar novas paisagens, oportunidades e aí sim, escolher entre estas ou aquelas, que para trás deixou.