Para o deputado Agnelo Alves, o quadro de candidaturas não será definido antes de fevereiro de 2014. Ele afirmou acreditar que a vez é do PMDB, que conta com o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves, e com o ministro da Previdência, em seus quadros. “Não será definido antes de fevereiro. A partir de fevereiro depois do carnaval, começará a tomar corpo. Antes estará sujeito a especulações e ao disse me disse próprio da política. Não é nenhum mal, foi apenas antecipado”, declarou.

Agnelo acredita que o PMDB é quem tem mais condições políticas. “Acho que a vez é do PMDB, que tem mais condições políticas. Vamos ver se tem condições eleitorais e populares. Tem o presidente da Câmara, tem o ministro, todas as condições de realmente apresentar um candidato para isso. Mas terá que fazer acordo, quem será candidato ao Senado, além de obedecer ao sistema nacional”.

JAPONÊS

Para o deputado estadual, três nomes despontam no PMDB: além de Garibaldi e Henrique, o deputado estadual Walter Alves, líder do PMDB na Assembleia Legislativa. “Tirando daí tudo vira japonês”, afirmou, acrescentando que o ex-ministro e senador Fernando Bezerra, cotado para encabeçar a chapa pelo PMDB, pode ser um bom candidato. “Mas é japonês. Tem vários outros com o mesmo potencial dele”, ponderou.

No caso de Garibaldi, Henrique e Walter, segundo Agnelo, é diferente. “Os três fazem a diferença no PMDB e na opinião pública. Os outros eu não sei se repercutiriam bem dentro do PMDB e na opinião pública. Só conhecendo os nomes testados”.

Quanto à ex-governadora Wilma de Faria, Agnelo disse que ela não é candidata de ninguém de fora do Estado, como de Eduardo Campos, por exemplo. Mas dela mesma, devido ao prestígio eleitoral local. “Wilma não é candidata com apoio de ninguém lá de fora. É candidata porque tem demonstrado prestígio no eleitorado local. Eduardo Campos e outros é que dependem dela aqui”.

Ainda segundo o deputado Agnelo Alves, o atual prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves, está totalmente fora da disputa pelo governo do Estado nas eleições do ano que vem. “Carlos definitivamente não quer. Precisa fazer o que prometeu por Natal. O compromisso que ele tem e que tem reafirmado”, observou.

Fonte: Jornal de Hoje