O prejuízo das empresas aéreas nestes oito dia de greve dos caminhoneiros chega a casa dos R$ 400 milhões, segundo presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz. Além dos mais de 270 voos cancelados por falta de abastecimento de combustível, Sanovicz lista uma série de outros problemas que impactam no setor.

— O número de no shows (de pessoas que não se apresentam para o voo) numa segunda-feira, é de 4% a 5%, hoje esse percentual chegou a 17%. Isso sem falar nos cancelamentos. Quando não temos aviso prévio de que o passageiro não vai, não podemos, por exemplo, reduzir antecipadamente o número de voos e otimizar a malha — diz o presidente da Abear.