As eleições deste ano estão marcadas pelo atraso na definição das chapas dos principais postulantes ao Palácio do Planalto. Diferentemente de outras disputas presidenciais, nenhum dos nomes mais fortes definiu a indicação do vice ou mesmo o quadro de alianças.

A cerca de 40 dias do início das convenções partidárias, o PSL, de Jair Bolsonaro; a Rede, de Marina Silva; o PDT, de Ciro Gomes e o PSDB, de Geraldo Alckmin, tentam acelerar a formação de blocos políticos e demonstrar força.

Nas últimas eleições presidenciais, Marina anunciou que seria vice de Eduardo Campos (PSB) no dia 14 de abril e a chapa PSB/Rede já havia sido noticiada seis meses antes. Nas eleições de 2010, o PMDB fez um acordo para apoiar Dilma Rousseff (PT) em outubro do ano anterior.

Na ocasião, já ficou acertado que o partido teria a vice. Já o tucano Aloysio Nunes Ferreira era cotado, em 2014, para vice de Aécio Neves, também do PSDB, pelo menos desde maio.