A ilusão em torno da realidade da matéria responde pelo afã tormentoso de se conquistar o mundo.

Causam impacto as pessoas felizes, que desfilam nos carros do triunfo sob o aplauso volumoso;

despertam inveja a juventude louçã, a beleza física, os jogos de prazer imediato;

produzem emoções fortes as conquistas dos lugares de relevo e projeção na política, na sociedade, nos negócios;

inspiram mágoas aqueles que parecem distantes do poder, na glória, no êxito terrestre…

Todos passam, porém, pelo rio do tempo e transformam-se.

Risos se convertem em lágrimas, primazias cedem lugar ao abandono; bajulações são substituídas pelo desprezo;

beleza e juventude são alteradas pelos sinais da dor, do desgaste e do envelhecimento.

Tudo se modifica no mundo, menos os tesouros da harmonia íntima, da fé iluminada pela razão, da certeza da imortalidade, da verdadeira comunhão com Deus, que se conservam inalterados no Espírito.

Desse modo, somente quanto o ser se encontra com a própria consciência, e age com equilíbrio, é que consegue a vitória real.

(Texto extraído do Livro “Desperte e seja Feliz”, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ditado por Joanna de Ângelis.)