Depois de ser alvo de varias denuncias pública, inclusive na Assembleia Legislativa, o Governo do Estado prometeu regularizar o pagamento dos professores da rede estadual de ensino, que se encontram conveniados com instituições filantrópicas, que tiveram o reajuste salarial (referente ao piso nacional da categoria 22,22%) retirado do seu contracheque. O reajuste é em cumprimento ao piso nacional, mas o governo do Estado alega que os professores que não estão lotados nas escolas estaduais não têm direito ao benefício. Após muita pressão de vários setores o governo estadual anunciou no final da tarde desta quarta-feira (6) que até a próxima semana, os professores do Estado, que atuam em entidades conveniadas, receberão os valores cortados de seus salários.

Essa decisão foi anunciada pelo do chefe do Gabinete Civil, Anselmo Carvalho e o consultor geral do Estado, José Marcelo Ferreira da Costa. A SEEC informou aos diretores do SINTE Janeayre Souto e Anselmo Pamplona que, devido aos transtornos causados aos professores, na próxima semana o Estado vai liberar uma folha suplementar para completar os valores descontados nos salários dos professores, mas que os pagamentos do mês de julho virão sem o reajuste. A secretaria disse ainda que os valores pagos “a mais” nos meses de março, abril e maio serão descontados em parcelas divididas em 12 vezes. A SEEC afirmou ainda que a secretaria está analisando os contratos de convênios com instituições que têm professores da rede estadual de ensino trabalhando para saber qual serviço será mantido.

A polêmica se estabeleceu depois que cerca de 1.456 professores deixaram de receber o reajuste salarial, garantido por meio da lei de implantação do piso nacional no magistério LC 465/12. De acordo com Janeayre Souto, diretora de organização do SINTE. os representantes do Governo garantiram que vão tomar providências para corrigir o equívoco. Eles informaram que será feito um levantamento da situação desses professores, para saber quem está prestando serviço e irá regularizar a situação, a pressão feita também por nós levou o governo estadual a recuar na decisão de penalizar os professores. Antes de perseguir os trabalhadores em educação a governadora Rosalba Ciarline deve também moralizar a próprio governo.