O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, afirmou, hoje, que pretende enviar ao Congresso Nacional no primeiro semestre do ano a proposta de reforma da Previdência Social, que prevê a unificação no longo prazo de todos os regimes previdenciários.

As regras serão as mesmas para homens e mulheres, trabalhadores urbanos e rurais, do setor público e do privado. O objetivo é fazer uma transição “lenta e gradual” ao longo de 20 ou 30 anos. Em reunião com os líderes da base aliada na Câmara dos Deputados, o ministro disse ainda que tem a intenção de encaminhar também ao Poder Legislativo até o final do mês que vem projeto de lei com alteração na base de cálculo do PIS/Cofins. Ele ressaltou, no entanto, que o texto final ainda não foi fechado pela equipe econômica.

Na tentativa de destravar medidas do ajuste fiscal emperradas desde o ano passado no Congresso Nacional, o ministro pediu empenho dos líderes partidários na tramitação de propostas de interesse do Palácio do Planalto.Ele citou, entre elas, para serem aprovadas até o final deste semestre, a prorrogação da DRU (Desvinculação de Receitas da União), a recriação da CPMF e as medidas provisórias sobre ganhos de capital. (Blog do Magno)

A presidente Dilma Rousseff orientou nesta segunda-feira (21) os novos ministros da equipe econômica Nelson Barbosa (Fazenda) e Valdir Simão (Planejamento) a atuar para retomar o crescimento do País sem “guinadas” bruscas. Em discurso de posse dos ministros no Palácio do Planalto, a presidente destacou que é preciso restabelecer o ambiente de confiança para atrair investimento no Brasil. “Três orientações imediatas eu levo aos ministros da área econômica: trabalhar com metas realistas e factíveis para construir credibilidade; atuar para estabilizar e reduzir consistentemente a dívida pública; e fazer o que for preciso para retomar crescimento sem guinadas e sem mudanças bruscas, atuando dentro do ambiente, de estabilidade e de previsibilidade”, enumerou a presidente, no pronunciamento de 15 minutos. Em vários momentos do discurso, Dilma destacou que o governo tem se esforçado para manter o equilíbrio fiscal. Frisou que foi feito um “extraordinário” ajuste. “Não falta e não faltará o equilíbrio fiscal”, disse. Mas, lançando o mote para a nova gestão, destacou que a nova política econômica deve ter duas vertentes, o equilíbrio e o crescimento. Em sua fala, Dilma defendeu a simplificação do sistema tributário para que as empresas não tenham medo de crescer.
21
dez

Nas alturas

Postado às 17:46 Hs

Dólar fecha acima de R$ 4 pela primeira vez em quase três meses

No dia em que o ex-ministro do Planejamento Nelson Barbosa assumiu a pasta da Fazenda, a moeda norte-americana voltou a subir e fechou acima de R$ 4 pela primeira vez em quase três meses. O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (21) vendido a R$ 4,023, com alta de R$ 0,076 (1,93%). Foi o maior valor desde 29 de setembro (R$ 4,059). O dia também foi de perdas na Bolsa de Valores de São Paulo, que caiu pela segunda vez seguida e voltou a encerrar no menor nível em mais de seis anos.

A moeda norte-americana começou o dia em alta, mas, até as 12h30, estava abaixo de R$ 4. A Bolsa, que chegou a abrir com pequena alta, passou a cair depois do mesmo horário. As cotações pioraram depois da primeira teleconferência de Barbosa com investidores do mercado financeiro.

A presidenta Dilma Rousseff dá posse hoje (21), às 17h, no Palácio do Planalto, ao novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa. Antes, às 9h30, Barbosa tem reunião com Alexandre Tombini, presidente do Banco Central, e às 12h participa de conferência por telefone com investidores nacionais e internacionais para tranquilizá-los sobre a sua gestão e o compromisso do governo com o ajuste fiscal.

Depois do anúncio de que substituiria Joaquim Levy no comando da Fazenda, Barbosa informou que vai manter os compromissos com o ajuste fiscal e prometeu tomar “todas as medidas necessárias” para atingir a meta fiscal de 2016, de 0,5% do PIB (Produto Interno Bruto, soma de bens e serviços produzidos no país).Ontem, ele se reniuu com integrantes de sua equipe. Pela manhã, o primeiro encontro durou pouco mais de duas horas e ocorreu na sede do Ministério do Planejamento.A reunião de transição começou por volta de 11h e se prolongou por toda a tarde, com a presença de técnicos do ministério. O novo ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão será Valdir Simão. Ele substituirá Barbosa e tomará também posse hoje.

18
dez

Dilma escolhe Nelson Barbosa para Fazenda

Postado às 19:39 Hs

A presidente Dilma Rousseff (PT), optou por um nome caseiro e que já vem atuando, há muito tempo, na área da economia. Dilma deve anunciar, ainda hoje, o nome de Nelson Barbosa como novo ministro da Fazenda. Nelson foi nomeado ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão em novembro de 2014. Ele é economista e Ph.D pela New School for Social Research de Nova York – conhecida por ser mais voltada para correntes heterodoxas da economia. Nelson Barbosa trabalhou dez anos no governo – entre 2003 e 2013. A partir de 2011, o economista assumiu o cargo de secretário-executivo da Fazenda e se tornou, assim, o número dois na linha de comando da pasta. Em 2013, ele deixou o cargo após divergências com Mantega e Arno Augustín, então secretário do Tesouro Nacional. Barbosa já passou pelo Ministério da Fazenda e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Valdir Simão assume o Ministério do Planejamento

Com a saída de Nelson Barbosa para o Ministério da Fazenda – onde vai substituir Joaquim Levy, Valdir Simão vai assumir o Ministério do Planejamento. A troca foi confirmada hoje pelo Palácio do Planalto. Valdir Moysés Simão é ministro-chefe da Controladoria Geral da União (CGU) desde janeiro de 2015. Com a ida dele para o Planejamento, Carlos Higino Ribeiro de Alencar assume interinamente como chefe da CGU. Perfil do novo ministro Simão é auditor de carreira da Receita Federal, mas nos últimos anos ocupou posições estratégicas em ministérios, secretarias e na Previdência Social. Conhecido por ser um “gestor eficiente”, ele ocupou, antes, o cargo de secretário-executivo da Casa Civil. Simão também foi secretário-executivo do Ministério do Turismo entre 2011 e 2013, quando a pasta era comandada por Gastão Vieira. Nesse período, atuou em projetos destinados a dar maior transparência e aumentar o controle de contratos e gastos previstos no orçamento da pasta, como a criação do Sistema de Acompanhamento dos Contratos de Repasse (Siacor), que monitora a execução dos convênios de obras de infraestrutura. O novo ministro do Planejamento possui Master em Direção e Gestão de Sistemas de Seguridade Social pela Universidade de Alcalá (Espanha) e graduação em Direito pela Instituição Toledo de Ensino (São Paulo). Iniciou sua carreira no serviço público em 1987, como auditor-fiscal da Receita Federal. No ano de 2000, foi superintendente do Instituto Nacional do Seguro Social no Estado de São Paulo. No período de agosto de 2000 a março de 2003, foi diretor da receita previdenciária do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). De agosto de 2005 a abril de 2007, foi presidente do Instituto Nacional do Seguro Social. Entre 2007 e 2008, atuou como secretário-adjunto da Receita Federal do Brasil e assessor especial do Ministério da Previdência Social. Em dezembro de 2008 assumiu novamente a Presidência do Instituto Nacional do Seguro Social onde permaneceu até 2010. No ano de 2011, foi secretário de estado da Fazenda do Distrito Federal. De 2011 a 2013, foi secretário-executivo do Ministério do Turismo. Em seguida, atuou como assessor especial do Gabinete Pessoal da Presidente da República, e, em 2014, assumiu a Secretaria-Executiva da Casa Civil da Presidência da República até ser convidado para o cargo de ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU).

Fonte: G1/ Blog do Magno

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